sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Tudo, Tudo... e Nós de Nicola Yoon - Editorial Presença


Colecção: Ficção Juvenil
Data 1ª Edição: 08/09/2016
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-5858-3
Nº de Páginas: 320

Sinopse
Madeline Whittier observa o mundo pela janela. Tem uma doença rara que a impede de sair de casa. Apesar disso, Maddy leva uma vida tranquila na companhia da mãe e da sua enfermeira - até ao dia em que Olly, um rapaz vestido de preto, se muda para a casa ao lado e os seus olhares se cruzam pela primeira vez.

De repente, torna-se impossível para Maddy voltar à velha rotina e ignorar o fascínio do exterior - mesmo que isso ponha a sua vida em risco.

Nicola Yoon escreveu um livro comovente com uma mensagem para leitores de todas as idades. Tudo, Tudo… e Nós foi considerado um dos melhores livros do ano pela Amazon, B%N Teen BLog, Hudson Booksellers, The Miami Herald e School Library Journal.

«A minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa, nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas com quem convivo são minha mãe e minha enfermeira.

Eu estava acostumada com a minha vida até ao dia em que ele chegou. Pela janela vejo o camião de mudanças, e ali está ele. É alto, magro e está vestido de preto da cabeça aos pés. Os seus olhos são de um azul como o oceano. Ele vê que o estou a observar. Descubro depois que seu nome é Olly.

Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre.»

A minha leitura

Admito que quando peguei no Tudo, Tudo… e Nós, o meu pensamento foi “é um bom livro para limpar o palato literário entre livros masi emocionais, e é lindíssimo!”

A Editorial Presença nunca desilude com as suas apostas em bons autores, sejam eles já consagrados e conhecidos ou mais ocultos e recentes. Nicola Yoon é, pelo menos para mim, prova certa disso!
Parece fútil e “coisa de gaija” começar por elogiar o seu aspecto, mas adorei a escolha de capa e contra capa. Este livro podia ser um caderno em branco que seria na mesma o caderno em branco mais bonito que vi este ano! Repito: lindíssimo!


E agora que falei do exterior, vamos passar ao interior…

Pois… eu achava que seria um bom livro para limpar a mente entre livros mais intensos. Uma espécie de amuse bouche literária. Mais uma vez cai redonda na minha assunção. Nota mental: não julgar um livro pela capa (por melhor ou pior que seja) e muito menos pela sinopse. Admito que quando soube que pertencia à colecção de ficção juvenil, imaginei que seria algo ligeiro, orientado para o romance adolescente e um pote de “não me compreendo, ninguém me compreende e bla bla”… mas Madeline Whittier, ou a Maddy do Olly, é muito mais e além disto.

Este livro mostra-nos a mente de uma pessoa que não teve a oportunidade de viver a sua vida. Ela existe viva, mas não vive a vida na realidade. E aceita-lo. E este facto é o que mais me influenciou e mudou o pensamento ao ler Tudo, Tudo… e Nós. Madeline vê o mundo que lhe é permitido e aceita-lo, tentando inclusivamente não ver além dos limites que lhe são impostos, assumindo uma decisão sábia além dos seus poucos anos: a de não desejar o que não se pode ter.

E ainda que a sua existência seja uma eterna rotina de cuidados e vivências repetitivas e neutras… tudo corria bem. Até que Olly e a sua família mudam-se para a casa do lado. E tudo muda.
Muda a sua mente. Muda a sua capacidade de controlar o que é e o que poderia ser. Abre-se o seu coração e o seu espírito, que pela primeira vez, quer ser livre e ter mais do que a sua redoma de segurança lhe permite.

Passo a passo descobrimos junto com a Maddy que o nada é imensamente mais fácil de existir do que o tudo.

E este livro é tanto uma viagem de conhecimento como de descoberta. Tanto de carinho, como de revolta. E até, literalmente, chegarmos à última folha: uma total surpresa e descoberta.

É uma aventura que convido a embarcarem. Li em 2 dias, mas feitas as contas, foi em 1h30 na realidade.

No fim fiquei com aquela vontade de querer mais, mas ao mesmo tempo, senti que a continuação, o futuro, será positivo e que venha o que vier, ser-lhe-á feliz.

Nicola Yoon escreve de forma tão fluida e simples que permite criar uma ideia bem construída das suas personagens e sinceramente, adoraria ver este livro em filme, pois a historia e a sua construção bem o merecem!

Nota: a forma como as mentes de Maddy e Olly são apresentadas: fantástico! Adorei conhecer a Nicola e o seu esposo David Yoon - é o autor das ilustrações de Tudo, Tudo… e Nós. Deixo-vos alguns exemplares abaixo.


Deixo-vos algumas imagens da família Yoon.


Nicola e o seu marido David Yoon


A lindíssima família: David, Nicola e Penny Yoon

Obrigada Carla! Tens um dedo mágico em tudo o que me recomendas!

Obrigada Editorial Presença
  

2 comentários:

  1. Também gosto imenso da capa e quanto à história só li boas críticas. Gostava muito de o ler.

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  2. Ganhei o livro aqui no blog e li-o de uma só vez. Concordo com a tua opinião. Cada página é uma descoberta e uma surpresa. Adorei também as ilustrações.

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Obrigada :)

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